terça-feira, 5 de agosto de 2008

MaxiModa - O EVENTO.


Quando 450 pessoas dedicam dez horas de sua sexta-feira dentro de um shopping discutindo moda é porque algo realmente grandioso está acontecendo. Nomeado de Maxi Moda, o tal “algo” já ganhava instantaneamente o crédito pelo pioneirismo de misturar moda e marketing em plena capital cearense.
Mal o relógio marcava oito horas da manhã e a entrada do cinema do shopping Iguatemi já estava abarrotada de profissionais de moda que teriam um bom motivo para estar ali. Além do coffee break em si, o cardápio principal continha nomes como Marcello Bastos (Farm), Paulo Borges, Christian Hallot (H. Stern) e como cereja do bolo, Alexandre Herchovitch.

O Profissão Moda resolveu fazer uma lista de critérios para chegar a uma nota para o I Seminário de Marketing de Moda do Nordeste.

Pontualidade: 10/ Organização: 10/Palestras: 9.9/ Local: 10/ Alimentação: 9.9/ Clima: 10 - Ou seja, média: 9.96 – Resultado para o primeiro evento: Perfeito!!!

Existem eventos de moda no Brasil que já tem diversas edições e não chegaram ainda ao nível de organização do MaxiModa. O evento estava repleto de profissionais de moda, empresários, estudantes e curiosos de moda de vários estados do Nordeste; encontramos até profissionais do Paraguai, que vieram exclusivamente para o evento. Nos coffee breaks tínhamos um momento de reencontro com pessoas do cenário da moda local que estavam “sumidas” , pois as vezes a rotina de trabalho impossibilita esses encontros, e foi nesse clima de momento especial que todos se reuniram e trocaram idéias sobre a moda. A nossa moda!
Para quem ficou em dúvida da ida ao evento, não dá para perder JAMAIS! Para quem achou caro e não quis ir, você precisa rever seus conceitos de valores. Para quem foi, tenho certeza que AMOU. Foi unanimidade entre os convidados. Parabéns ao MaxiModa.

Sobre as palestras:
Marcello Bastos (FARM)
Palestra Perfeita!
Simplicidade. Uma palestra que mais parecia um bate papo com um melhor amigo que te conta todos os detalhes de sua empresa, sem nenhum segredo. Jogo limpo!
Uma lição. Foi a palestra de maior proveito para a realidade de quem trabalha com moda dentro de uma empresa. Ele respondeu tudo de uma forma clara, objetiva e realista. Deu uma pitada de uma receita de sucesso de quem é responsável pela marca mais queridinha do Brasil.

Alexandre Herchcovich
A proposta da palestra era o tema: O poder do produto por dentro e por fora.
Alexandre contou toda a sua trajetória, de sua primeira peça até sua loja em Tóquio, ou seja, não seguiu exatamente a proposta da palestra. Para quem já leu o seu livro – Cartas a um jovem estilista – não teve grandes novidades. O interessante mesmo foi conhecer o MITO.

Christian Hallot (H. Stern)
Um luxo de pessoa. Ele envolve a todos no clima do luxo e todos os atributos que fisgam qualquer mortal. Saí de lá com vontade de ser RICA, almoçar no restaurante e SPA da marca e comprar todas as jóias da H.Stern .
Christian mostrou o mundo do Luxo e suas estratégias e foi super focado no objetivo da palestra "H. Stern e as novas possibilidades do luxo para a vida real" e ainda abriu os olhos dos nossos empresários para o poder de compra do mercado cearense.
A palestra foi super intensa e prazerosa, com direito a brindes e tudo.

Paulo Borges
Uma pessoa simples e super complexa. Dá para entender?
O "cara" responsável por ajustar o calendário da nossa moda.
E ainda fazer a moda do Brasil (estilo/modelos e roupas) ter espaço no mercado internacional.
E nem por isso deixa de ser acessível e se acha o rei da moda.
Ele é simplesmente o Criador do maior evento de moda da América Latina e hoje, os "gringos" vem para o SPFW para entender a tecnologia usada na estrutura e organização da maior semana de moda do Brasil.
A palestra foi no momento final do evento, com um pouco de cansaço das pessoas, mas Paulo Borges conseguiu mostrar muito sobre assuntos importantes para a nossa moda, além da criação em si. Como logística de Liquidação, o ponto de vista da moda internacional sobre a brasileira e a diferença da moda no Brasil em 20 anos.

O Evento foi um sucesso, com gostinho de quero mais, e a dica do Profissão Moda é:
Quem vamos indicar para o próximo evento?

Logo teremos outro resumão para você, mais DETALHADO ainda.

E deixe o seu comentário sobre o evento!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Agora vai!


Essa é para calar!
Para mostrar que temos dois tipos de Profissionais de Moda:

Os que fazem a moda e os que reclamam porque aqui não tem nada para quem faz moda.

Ah... aqui não temos mercado para produção de moda...
Então, vem Marcos Marla e mostra que o mercado está carente e arrasa...

Ah...aqui não temos grandes mercado para produtos de valor agregado...
Então, vem a Kalimo - que só trabalho com tecidos de alto valor agregado - e consegue tranformar Fortaleza no seu terceiro maior cliente só perde para Sampa e Rio.

Ah...não temos moda, não temos criação...
Então vem o Dragão Fashion - o único evento de moda autoral do Brasil - e se consolida como um dos maiores eventos de moda do Brasil e consegue espaço até na mídia internacional.

Ah...a moda é um clubinho fechado, só entra quem tem peixada...
Então vem a Melca Janebro e manda um projeto para o Rio Moda Hype e mostra que não precisa de peixe o negócio é ter cara, coragem e talento!

Ah...mas só dá para montar uma marca quem tem pai rico...
Então vem a Adriana Piorski e bomba de vendas para o Brasil todo pela internet

Ah...mas aqui não acontece nada, não tem nenhum evento daquelessssss...
Então vem a Márcia Travessoni e lança o MaxiModa um evento de moda inteligente e consciente, mostrando que a nossa moda precisa entender e não somente crescer

Ah...mas não temos apoio de Prefeituras, nem do Governo...
Então vem Lia Damaceno, Thémis Memória, Thaís Alberto e Tarsila Furtado e conseguem apoio da Prefeitura para um projeto rico e inovador e lançam- Sessão Dener- com filmes de moda gratuítos.

Ah...mas tenho que ir morar fora para poder me qualificar...
Então vem o SENAC e Fac. Católica e lançam 03 opções de pós graduação de moda e ainda temos cursos de extenção de moda na UNIFOR

Ah...mas o povo da moda é desunido...
Então vem o Coletivo e montam um estilo de negócio de moda mostrando que a união é um fator de crescimento e a cada momento eles lançam novos desafios e novas uniões.

Ah...mas aqui agente nunca fica sabendo de nada...
Então vem o Profissão Moda e conta tudinho para você...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Precisa - se de uma assistente


O meu maior sonho atualmente é uma bela assistente...
Sabe aquela pessoa que estar sempre ao seu lado?
Que sempre ajuda e resolve os maiores pepinos sempre com bom humor?

Então...
A vaga está aberta

Vaga para assistente
Requisitos: Gostar de moda e de escrever sobre moda
Ter tempo livre (a vaga exige 4 horas diárias) mas, sem horário fixo.
Salário: pouco, muito pouco

Mandar currículos para: aliny@profissaomoda.com.br

domingo, 25 de maio de 2008

Como viver no mundo da moda e não ser vítima dele?


Fashion Victim, é a expressão usada para pessoas que são vítimas da moda, que seguem a risca todas as grandes tendências e não podem viver sem acompanha-las, mas o assunto que quero falar não é bem esse.

O tema do SPFW - "Motainai" pode ser traduzido por desperdício, mas é muito mais do que isso. É um modo de vida, uma atitude consciente de cuidado com tudo o que consumimos e tudo o que nos cerca.*

Esse tema é realmente um luxo, uma sacada e uma forma inteligente, pois além de homenagear o centenário da imigração japonesa no Brasil também transmite uma mensagem atual de conscientização. Parece meio contraditório o maior evento de moda do Brasil, que lança tendências de consumo e exala o cheirinho de coisas novas super bacanas resultando na vontade de comprar, comprar, comprar. É um velho pensamento errado de alguns consumidores de moda, achando que quanto mais estiverem com as últimas peças chaves de cada estação, mais antenada elas parecerão ser, mais atual, mais cool, mais tudoooo!!!

Na verdade, não é tão contraditório assim, uma vez que o mundo pede socorro, e o consumo desenfreado é uma das rações para o nosso planeta estar tão maluco assim, pois viver a moda e estar nela não significa trocar de carro a cada ano, nem ter o último aparelho celular, nem a TV mais ultra moderna. As coisas não são descartáveis nem tem a obrigação de acompanhar o ritmo dos avanços da tecnologia tão imediatista.

Mas realmente é super difícil o controle sobre a vontade de comprar tudo o que é novo e bonito. Então qual é a saída? É esse sentimento de cuidado e carinho por tudo que somos, possuímos ou desejamos. Viver na moda é criar histórias e relações com o que possuímos também, é ter aquele objeto como sua responsabilidade, ou seja, é entender que muitas vezes comprar algo descartável pelo preço não compensa. É bem melhor algo mais duradouro que faça parte do seu acervo, da sua história.

O ministério da moda adverte: Não faça parte da moda descartável, consuma produtos de valores e qualidade. Não compre somente por impulso, procure estabelecer uma inteligência emocional no ato de consumir moda, assim você viverá mais feliz, menos endividado e o planeta agradece.

Quer comentar essa matéria?
http://linyborges.blogspot.com/

* Trecho do blog filmefashion

segunda-feira, 19 de maio de 2008

De estilista e doido todo mundo tem um pouco...


De estilista e doido todo mundo tem um pouco, pois todos fazemos a nossa própria moda. Então, somos um pouco estilistas e nesse mundo também somos um pouco doidos.

O mundo é cheio de pessoas que adoram falar de moda, que "analisam" os looks dos outros, seja naquela festa, na faculdade, no trabalho, em qualquer local, acabamos sempre olhando as pessoas que estão ao nosso redor e percebendo a linguagem das roupas que elas vestem, logo, todo mundo é um pouco "entendido" de moda. São críticos ambulantes ...

O desejo e a sede pelo consumo de moda está batendo à nossa porta todos os dias. E pense em mundo cheio de opções que fascinam! Logo, existe uma confusão entre saber vestir-se a si próprio e saber vestir a um determinado público. Saber comprar e saber criar. E assim, temos na escolha por fazer moda uma extensão do prazer em vestir ou comprar. Isso é muito perigoso!

Que a escolha de uma profissão é uma missão dificíl todos sabemos, mas eu acho que estilista é uma escolha mais difícil ainda...ou será mais fácil?

Quando eu resolvi fazer a faculdade de moda na UFC há 9 anos atrás, eu lembro bem o tipo de comentário feito por meus familiares e amigos... bem ao estilo "Tem certeza que é isso mesmo que você quer fazer???" Ou "Você vai fazer uma faculdade Federal só para aprender a costurar???" O engraçado é que nessa época o vestibular na Universidade Federal já era super concorrido, mas as pessoas tinham a ilusão de que passar no vestibular para "Estilismo e Moda" era só para entrar na faculdade, mal sabiam que estatisticamente o curso de moda era bem mais concorrido do que vários cursos tradicionais, como administração, letras, economia e outros...

Hoje a realidade é outra, fazer moda é a "tendência" entre as meninas que pensam em fazer o vestibular, afinal existe um "status" envolvido. E é aí que está o perigo, pois fazer moda e trabalhar nesse meio não é entrar em um mundo fabuloso e glamouroso, realmente é um meio fascinante, que está na mídia, que parece ser muito divertido, mas isso é uma pequena parte. É 99% ação + ralação e 1 % glamour.

O cotidiano de quem trabalha com moda é muito trabalhoso e não é só de criação que esse profissional vive, afinal, os processos que envolvem o produto de moda e o caminho que ele percorre até chegar ao consumidor final, TUDO isso é trabalho do profissional de moda. Engana-se quem acha que fazer moda é só pesquisar, criar, desenvolver produtos. O designer de moda tem que ser completo, entender de administração (para coordenar os produtos com o fluxo da empresa), entender muito de marketing, ter um pé na psicologia e muito mais, muito mais mesmo!

Mas, o recado é ... Como em qualquer outra profissão, antes de fazer a escolha por moda, procurem saber realmente sobre o curso e a realidade do mercado de trabalho. Pois a moda mexe com os sonhos das pessoas, diretamente com as emoções, isso cria uma atmosfera de falsa realidade e ninguém quer perder tempo na vida. Procurem conhecer a verdadeira MODA, conhecendo essa, você pode escolher. E se for essa a sua realidade, sejam bem-vindo ao mundo da ação e da ralação!

terça-feira, 15 de abril de 2008

E que tal usar a nossa moda?


Eu sei que em todo lugar é assim, sempre temos um referêncial. Isso não só para moda, mas também na arquitetura, música, dramaturgia... enfim, mas a relação comercial entre o Ceará e a moda de (fora) está tomando caminhos retrógrados. Pois bem, vamos explicar:

Observo que a moda cearense vem trilhando por dois novos caminhos inversamente proporcionais, um é o da criatividade, que pode ser observado por "eventos" como Coletivo ou o respeitado Dragão Fashion , também por marcas genuinamente cearenses de criadores que saem das faculdades de moda e querem fazer produtos diferenciados e estilosos, como as marcas Arroz de festa, Inn, Lisblu, Rouge Carmim, Jô-Iola, Melca Janebro , Ruth Aragão, Coccinelle e outras. Esse caminho é algo surpreendente e que certamente trará bons frutos para a consciência de uma moda autêntica e muito comercial, sim!

Outro caminho que está bombando, digamos assim, é o das lojas multimarcas, que não é nenhuma novidade. O novo é a popularização desse estilo de loja, antes eram poucas, agora estão sendo "mania". Uma vez que é muito mais simples e garantia de um bom negócio montar uma loja e comprar produtos, com boa aceitação e qualidade em informação de moda, do que, fabricar. Tudo bem, não precisa fabricar, afinal é outra estrutura e nem todo mundo está disposto para essa jornada dura. Mas, por que só comprar de fora? Por que só Sampa, BH e Rio? Por que não marcas do Ceará também? Por que não temos esse mercado interno, de marcas ou estilistas que produzem para abastecer as multimarcas regionais?

Não é exagero, basta observar alguns locais como Monsenhor Tabosa e Shopping Aldeota. Procurem por lojas mais recentes, e você vai descobrir muitas multimarcas made Sampa. Tá, tudo bem, e qual o problema? Eu adoro as roupas de Sampa, adoro bater perna no Bom Retiro e fazer comprinhas, ou até mesmo aqui em Fortaleza comprar marcas de fora, eu compro mesmo, mas - entendam- não tenho nada contra as multimarcas, só acho que as lojas locais devem começar a observar os estilistas locais também, e abrir espaço para eles.

Algumas lojas de Fortaleza têm um preconceito com o made in Ceará, e não procuram pelo menos experimentar essa nova fase de talentos e marcas autorais. Conheço um exemplo de uma estilista que morou em Sampa bastante tempo e por isso ela conseguiu colocar seus produtos em algumas lojas renomadas de Fortaleza, assinando com seu nome e fabricando no ateliê em Fortaleza ela tem obtido uma excelente aceitação, ou seja, quem compra não procura a etiqueta para saber qual a origem do produto, pois o consumidor final procura um produto bonito, com qualidade e informação de moda e isso a moda cearense tem! Nesse caso, acho que as donas na loja não sabem que ela não é paulista, mas vejam só como é grande a falta de informação. Hellôôô! Nos temos moda sim!

E também não fico só na defesa dos criadores não, cabe aos novos estilistas criarem esse mercado. Tentem, seduzam e coloquem os seus produtos nas lojas sim. Tudo é um processo. Quem sabe isso possa mudar, não podemos querer somente o caminho da independência, quanto maior as parcerias, maior os resultados. Mas, atenção aos preços, também não vale querer colocar preços fora da realidade, tem estilista que acha que preço alto é resultado da valorização do seu produto e aí não vende nada, não adianta fazer bonito, tem que ser o pacote, pelo menos um preço justo. Também não vale querer ter o mesmo preço de marcas ultra conhecidas e que tem uma ultra estrutura que justifica os preços. Esse assunto vem dando o que falar (vejam no blog da Maria Prata o post "mundinho? eu vivo é num mundão")

E agora, toda vez que eu entrar em uma loja multimarcas vou perguntar: Tem roupa de algum estilista cearense, piauiense, soteropolitanos , potiguar... enfim! Vamos abrir o leque!

Foto: Caio Ferreira para Lindebergue Fernandes.

Abaixo o estrelismo!


O profissional de moda tem uma certa fama de ser estrela. As vezes, é reflexo da imagem de falso glamour que esse mundo ostenta ou por todo o universo mágico e fantasioso que a moda oferece.

Há também casos de pessoas que criam uma barreira por conta da insegurança profissional. O estrelismo exacerbado é uma maneira de espantar quem está muito perto dos seus segredos.

A verdade é que o perfil desse profissional cheio de vontades e imposições, meio que estrela de rock já não tem mais lugar no mercado.

Saem os temperamentais e entram os criadores, sempre empreendedores e com uma inteligência emocional super equilibrada.

Ultimamente por conta do meu trabalho, tive a oportunidade de conhecer algumas personalidades da moda brasileira, e constatei que quanto maior é a "fama" do profissional, maior é a simplicidade desses que obtem sucesso e reconhecimento. Salvo as exceções é claro!

São pessoas que tem um conhecimento e uma segurança que permitem a elas sempre o fato de ser "desmontados" e despretenciosos. É... quantas pessoas que se montam para criar falsos personagens, são as "celebridades" da moda, que habitam o falso planeta do mundo fashion e glamoroso da moda.

O mais bacana é ficar boquiaberto com a simplicidade de Ronaldo Fraga que faz a cada momento ao seu lado parecer uma aula, pois ele instiga e reforça que a moda e arte não são primas, nem irmãs, são a mesma coisa, mas sem esquecer o lado comercial, que é fundamental e que o mesmo sabe direcionar em sua marca muito bem obrigado.

E Thaís Losso que é super acessível e responde a cada pergunta no seu blog, e-mails e as vezes até orkut... e olha que são milhares de "curiosos" da moda, (responda sinceramente se você iria se dar a esse trabalho?)



E Karlla Girotto que em meio a uma palestra alguém lhe fez uma pergunta sobre sua inspiração para uma coleção e ela humildimente responde: Eu não sei... nem me lembro... se bem que pensando assim... você pode ter razão. (se fosse uma fashion glamour nunca ia dizar a palavra não sei... pois é feio não saber, um fashionglamour sempre sabe tudo).

Agora me surpreendo mais ainda, ao conhecer uma pessoa que não é Prata, é ouro!

A editora da revista ban-ban-ban de moda brasileira, Vogue, fez uma palestra deliciosa em Fortaleza, de uma maneira super sutil deu o seu recado e arrasou. E ainda escreve em seu blog que estava nervosa e que ficou super feliz por palestrar para mais de 400 pessoas... se fosse uma fashionglamour iria fazer caras e bocas, pois nunca ia adimitir que isso é algo novo. E ainda de quebra foi super hiper simpática e ficou todo interessada em acompanhar o evento da Vicunha após a sua palestra e conhecer um pouco algumas pessoas que fazem moda em Fortaleza e ainda de quebra faz elogios no seu blog ultra respeitado sobre uma marca infantil aqui da terrinha.

Ou seja, glamuroso é quem trabalha muito e tem talento e competência. Isso é ser estrela e não ser o ultra inacessível


e distribuir chiliques e caras e bocas para parecer fashion.